terça-feira, 19 de outubro de 2010

FAÇA AQUI...O SEU COMENTÁRIO ACERCA DA FUSÃO!


As instalações actuais irão ser demolidas ao abrigo do programa Polis...
 A Autarquia irá construir um complexo náutico com o recurso a "fundos comunitários".
A existência de 2 clubes de remo  em Viana levanta a seguinte questão: -como deverá ser gerida e utilizada a futura Estrutura Náutica Autárquica para o Remo?
Conhecendo nós as especificidades da modalidade pensamos que apenas será viável e desejável que esse espaço seja ocupado apenas por uma entidade.O que é que você sugere?
 O seu comentário é muito importante, e, se concorda, refira também que nome sugeria para o novo Clube?

24 comentários:

Rascão Marques disse...

Caro António Cruz,

Antes de me pronunciar pelo tema da FUSÂO dos dois clubes em Viana do Castelo, deixa-me saudar esta tua ideia de criares este blogue para discussão de um tema que deve interessar sobremaneira as pessoas da cidade e mais particulamente às ligadas aos dois clubes.

Não sei se conseguirás os teus objectivos, pois habitualmente o que verificamos nestas situações é o desinteresse das pessoas, e só quando as decisões forem tomadas, aí aparecerão as críticas, sobretudo daqueles que nada alvitraram e ajudaram à resolução do problema.

Habitualmente não participo neste tipo de blogues, pois além dos habituais anónimos que nunca têm a coragem de dar a cara acerca das suas opiniões, muitas vezes o nível de linguagem e discussão cai a um nível tão baixo, que qualquer pessoa de bem não gosta de participar neles.

Em relação ao tema proposto, e para que fique bem explícito, a minha opinião será dada a nível pessoal e nunca como Presidente da FPR, pois entendo que neste caso estaria a imiscuir-me na vida privada de dois associados da mesma.

Mas como solicitaste que houvesse a participação de pessoas ligadas e amantes da modalidade, pois aqui estou a dar a minha opinião.

Entendo que a FUSÂO do ARCO e do CNV, tem como tudo na vida, vantagens e desvantagens:

VANTAGENS:
. optimização de recuros humanos e financeiros e logísticos,
. talvez melhores instalações

DESVANTAGENS:
. a criação de um novo clube, implica a perda de utilidade pública existente pelo menos no CNV, penso eu, e os anos que o novo clube precisa, para ter esse estatuto, pode ser uma desvantagem para obter apoios, sobretudo estatais e autárquicos,
. menos um clube no panorama do remo nacional, e neste caso de dois clubes com um historial importante no mesmo,
. pela minha experiência, a fusão de dois clubes não implica que o novo clube que nasce, vá ter o dobro do material, o dobro das instalações, e o dobro do financiamento, por exemplo por parte da autarquia, e até mesmo o dobro de praticantes,
. vai acabar por ter o mesmo que teria um só clube, ou seja o mesmo que hoje terá o ARCO e o CNV,

Assim, penso que esta decisão deve ser muito bem pensada por quem a tiver que tomar, ponderando sempre todos os prós e contras.

Deve ser uma negociação em que os dois clubes, se decidirem fundirem-se, deverão acautelarem-se junto da autarquia, em relação ao futuro mais próximo do clube que irá nascer.

Não te direi qual a decisão que tomaria se tivesse na minha mão,somente direi que deve ser uma decisão muito bem pensada e negociada, e sobretudo com muita honra e dignidade para os dois clubes em causa.

Parabéns pela iniciativa e bem hajas.

Rascão Marques

Anónimo disse...

A fusão dos dois clubes deve ter como princípio básico inicial o entendimento dos dois clubes e o apoio e envolvimento da Câmara Municipal de Viana do Castelo.
A cidade não consegue garantir a sustentabilidade de dois clubes que dividam entre si os escassos recursos financeiros que consegue disponibilizar á modalidade.
Por outro lado, a captação de jovens remadores é um processo difícil que exige boas condições e clubes bem organizados com uma visão moderna do dirigismo desportivo.
A história de ambos os clubes resulta de fusões e separações que fazem parte de um passado rico cheio de historia que julgo que só se enriquece com um futuro comum muito optimista e promissor.
Ambos os clubes tem objectivos comuns e não devem esquecer o significado do estatuto de utilidade publica e o facto de representarem uma grande cidade que levamos sempre no coração.
Já remei em ambos os clubes, pelo que com conhecimento de causa considero imprescindível que ambos os clubes enterrem rivalidades antigas e que aproveitem bem esta oportunidade de servirem e dignificarem melhor o remo nacional e a cidade de Viana.
Um abraço,
(NMendes – Remador Veterano do ARCO e Ex. Remador do CNV).

Ricardo Gonçalves atleta CNV disse...

Boa tarde!
Antes demais acho que deveria ser criado um espaço no blogue destinado a comentários só sobre a fusão em vez de ter que comentar notícias. Mas é só a minha opinião e talvez não seja nada de importante.
Agora, virando-me para o GRANDE TEMA deste blogue aqui fica a minha opinião. Os dois clubes teriam sem dúvida muitas grandes vantagens em se UNIR. A meu ver as vantagens que saltam logo à vista e algumas já enunciadas no blogue são:
->Um maior número de atletas;
->Um maior número de barcos;
->Uma maior motivação para todos os atletas treinarem pois muitos de nós já fomos campeões e queremos aprender e remar cada vez mais rápido, para não falar da hipotese de mover muita "rapaziada" vianense para este desporto que tanto GOSTAMOS!
->Uma direcção que a meu ver iria ser maior, mas também com mais trabalho, mas acredito plenamente que não iriam faltar tantos apoios aos atletas como se calhar agora faltam!
->A vantagem de termos sempre treinadores a acompanhar-nos TODOS OS DIAS(que para quem é atleta já há algum tempo sabe bem que só com isso já se ganha muito!A vantagem desses treinadores trocarem experiências!
->etc

Coisas que a meu ver se devia ter em conta:
->Não apagar a história dos dois clubes, fazer uma separação na história dos feitos alcançados por cada clube!


As desvantagens eu não as vejo nem as crio, acho que se devia fazer a FUSÃO DE DOIS DOS PRINCIPAIS CLUBES DE REMO PORTUGUESES!E ASSIM TÍNHAMOS UM CLUBE PLENAMENTE CAPAZ DE SER O 1º CLUBE DO RANKING NACIONAL!


Fica aqui a minha opinião


Parabéns pelo blogue!

Cumprimentos....

Ricardo Gonçalves atleta CNV disse...

Em relação às desvantagens propostas por Rascão Marques:

"menos um clube no panorama do remo nacional, e neste caso de dois clubes com um historial importante no mesmo"

-> acho que isso não devia ser uma desvantagem. Pois com a fusão a perda de um clube no panorama do remo nacional, se iria formar um clube com muita mais qualidade, o que traria também maior competitividade pelos lugares cimeiros do remo nacional.
-> Quanto ao historial dos clubes acho não é importante para o remo nacional em si. Contudo o historial não deve ser esquecido.


" pela minha experiência, a fusão de dois clubes não implica que o novo clube que nasce, vá ter o dobro do material, o dobro das instalações, e o dobro do financiamento, por exemplo por parte da autarquia, e até mesmo o dobro de praticantes,vai acabar por ter o mesmo que teria um só clube, ou seja o mesmo que hoje terá o ARCO e o CNV"

->Quanto a esta desvantagem acho que em parte tem razão. É claro que não vai haver o dobro de cada tipo de recursos, pois há sempre atletas e outros que se recusaram de trabalhar com o "inimigo". Mas acho que o nº de recursos vai aumentar. Não diria para o dobro mas aumentaria. E o aumento de qualquer recurso é necessário a meu ver.

Anónimo disse...

Não tenho dúvidas que ambos os clubes possuem grande historial de experiências de vitórias, que vantagem não seria juntarem esforços pois que isso apenas iria provocar a utilização de instalações comuns, mais embarcações disponíveis, juntar a família dos que remaram e dos que ainda remam além dos que vão remar.
Sim porque quem vai praticar este desporto apenas o move o desejo de remar, dominar a embarcação ou sentir-se levado por ela desbravando os caminhos na água, ou conviver com os outros colegas.
É aqui que começa uma das vantagens da união. É precisamente perguntarmo-nos se é justo numa cidade tão pequena com poucos estabelecimentos de ensino, um só sitio para poder remar, dividir esforços em dois clubes separados por uma centena de metros e que, amiúde, são trilhados pelos diferentes treinadores no sentido de conseguirem o empréstimo de uma embarcação, porque o outro clube possui uma melhor ou, como ainda há dias vi, pedir a cedência, disponibilidade de dois remadores, porventura livres, para se concretizar a constituição de mais uma equipa.
Se isto não é o melhor sinal que a fusão é necessária e se justifica, fale-se então de verbas para manter a actividade, na dificuldade de conseguir pessoas válidas, disponíveis e dedicadas para as direcções, sim que estes lugares não são remunerados e quantas vezes exigem sacrifícios ao nível familiar e até disponibilidades financeiras.
Atente-se também que, a acreditar nas forças autárquicas, o posto náutico vai ser uma realidade, então os atletas que agora estão separados uma centena de metros vão depois ser separados apenas pelo treinador, estatuto, embarcação?
Aí então já a fusão será uma coisa natural e a juventude interrogar-se-á como se chegou a uma coisa assim, ou seja, entra-se numas instalações desportivas e na melhor das hipóteses será o porteiro a encaminhar cada um para o seu canto. Ou então para os que se esquecem que os jovens hoje já não se movem como os carneiros, antes são informados cultos adaptados e solidários. Sim, são amigos embora selectivos e têm génio. Não se calam, embora aceitem quem lhes mostra os valores, e, por isso, temos que gostar deles, indicarmos-lhes o caminho enquanto no-lo permitirem. Para isso temos que ser justos, objectivos e, enquanto dirigentes, decidir o melhor para eles. Ou não nos perdoarão a ineficácia, gestão medíocre e herança pesada.
Aos dirigentes, e aos mais representativos e de ambos os Clubes, presto a minha homenagem pois reconheço dos diálogos que com eles tenho privado, que querem para a nova sede, posto náutico e local de convívio desportivo uma nova vida, que não vai ser muito diferente da que já se faz. Ou seja, ouvir os treinadores, seguir as regras, conviver treinar e competir. Só que com a fusão, as verbas serão melhor aproveitadas e a juventude, porque não separada, melhor aproveitada.
É PORTANTO NO MELHOR SENTIDO QUE A FUSÃO É PENSADA.
Tenho que denunciar aqui que a minha ligação ao Náutico é muito antiga. Aprendi o remo no CENTRO DE REMO DA MOCIDADE PORTUGUESA. Passei a representar o NÁUTICO quando o SR.HUMBERTO o permitiu, também fui internacional e campeão. Fui treinador e dirigente. O projecto do posto do NÁUTICO tem a minha assinatura e se calhar fui o único atleta que ofereceu uma embarcação DONORÁTICO ao clube, ao recusar honorários e com essa condição.
Sinto-me assim à vontade para dar este recado que embora não o dirigindo a ninguém, pretende apenas reflectir um desabafo, antes que algo se perca. Refiro-me a um clube único e por isso forte.
Sendo actualmente membro directivo do clube ARCO sinto-me à vontade para ter a ousadia de escrever o que fica para trás, pois o meu coração embora esteja no NÁUTICO, que respeito, e admiro, quero fazer tudo o que estiver ao meu alcance para criar melhores condições à prática do remo. É disso que se trata.
Saudações Desportivas
RUI AMORIM

Anónimo disse...

Todos juntos por Viana e pelo Remo Nacional.

Anónimo disse...

Boa tarde!
Antes demais acho que deveria ser criado um espaço no blogue destinado a comentários só sobre a fusão em vez de ter que comentar notícias. Mas é só a minha opinião e talvez não seja nada de importante.
Agora, virando-me para o GRANDE TEMA deste blogue aqui fica a minha opinião. Os dois clubes teriam sem dúvida muitas grandes vantagens em se UNIR. A meu ver as vantagens que saltam logo à vista e algumas já enunciadas no blogue são:
->Um maior número de atletas;
->Um maior número de barcos;
->Uma maior motivação para todos os atletas treinarem pois muitos de nós já fomos campeões e queremos aprender e remar cada vez mais rápido, para não falar da hipotese de mover muita "rapaziada" vianense para este desporto que tanto GOSTAMOS!
->Uma direcção que a meu ver iria ser maior, mas também com mais trabalho, mas acredito plenamente que não iriam faltar tantos apoios aos atletas como se calhar agora faltam!
->A vantagem de termos sempre treinadores a acompanhar-nos TODOS OS DIAS(que para quem é atleta já há algum tempo sabe bem que só com isso já se ganha muito!A vantagem desses treinadores trocarem experiências!
->etc

Coisas que a meu ver se devia ter em conta:
->Não apagar a história dos dois clubes, fazer uma separação na história dos feitos alcançados por cada clube!


As desvantagens eu não as vejo nem as crio, acho que se devia fazer a FUSÃO DE DOIS DOS PRINCIPAIS CLUBES DE REMO PORTUGUESES!E ASSIM TÍNHAMOS UM CLUBE PLENAMENTE CAPAZ DE SER O 1º CLUBE DO RANKING NACIONAL!


Fica aqui a minha opinião

Ricardo Gonçalves-Atleta CNViana

Parabéns pelo blogue!

Cumprimentos....





VAMOS REMAR TODOS PARA O MESMO LADO!

Anónimo disse...

"Agora, virando-me para o GRANDE TEMA deste blogue aqui fica a minha opinião. Os dois clubes teriam sem dúvida muitas grandes vantagens em se UNIR. A meu ver as vantagens que saltam logo à vista e algumas já enunciadas no blogue são:
->Um maior número de atletas;
->Um maior número de barcos;
->Uma maior motivação para todos os atletas treinarem pois muitos de nós já fomos campeões e queremos aprender e remar cada vez mais rápido, para não falar da hipotese de mover muita "rapaziada" vianense para este desporto que tanto GOSTAMOS!
->Uma direcção que a meu ver iria ser maior, mas também com mais trabalho, mas acredito plenamente que não iriam faltar tantos apoios aos atletas como se calhar agora faltam!
->A vantagem de termos sempre treinadores a acompanhar-nos TODOS OS DIAS(que para quem é atleta já há algum tempo sabe bem que só com isso já se ganha muito!A vantagem desses treinadores trocarem experiências!
->etc

Coisas que a meu ver se devia ter em conta:
->Não apagar a história dos dois clubes, fazer uma separação na história dos feitos alcançados por cada clube!


As desvantagens eu não as vejo nem as crio, acho que se devia fazer a FUSÃO DE DOIS DOS PRINCIPAIS CLUBES DE REMO PORTUGUESES!E ASSIM TÍNHAMOS UM CLUBE PLENAMENTE CAPAZ DE SER O 1º CLUBE DO RANKING NACIONAL!


Fica aqui a minha opinião


Parabéns pelo blogue!

Cumprimentos...."
Ricardo Gonçalves-Atleta CN Viana

RUI AMORIM disse...

OLÁ A TODOS.
É importante não se perder o estatuto de utilidade publica.Isso foi alertado aqui procupando de imediato o ACruz,que esperemos consiga mais informações.Vou acompanha-lo nas diligencias necessarias até ao cabal esclarecimento,e sugiro que se alguém tiver outra informação sobre o assunto no-la faculte.
Quanto ao nome a dar ao novo clube que o blogue convida a sugerir,como deu para entender tenho profundas ligações ao Nautico.
Sou actualmente parte integrante da direção do Arco.
A minha paixão sempre foram os desportos nauticos,tendo também passado pelo clube de vela como atleta e dirigente.
Sou conhecedor portanto do historial e importancia destes clubes,distribuido pela formação que possibilitou a muita rapaziada,que não foi só a desportiva,mas onde se procurou sempre acautelar e transmitir os valores de sã convivencia,de moral de entreajuda ,em suma apurar e enaltecer tudo o que de melhor existe em cada um de nós preparando-nos para a vida.
Daqui resulta que eu não concebo que o nome NAUTICO e ARCO desapareçam,mas sim juntarem-se na minha opinião seria a forma mais justa de preservar e manter o HISTORIAL.
SAUDAÇÕES DESPORTIVAS
RUI AMORIM

PORTIMONENSE disse...

Eu não concordo com a fusão dos dois clubes porque assim a mais competividade entre eles

Vieira disse...

Penso que a junção dos clubes é uma obrigação.
Já estou cansado de explicar às pessoas que me rodeiam o porquê de tal não ter já acontecido, e sinto-me embaraçado pelo facto de as únicas razões que encontro serem :

- velhas rivalidades, com as quais as camadas mais recentes de remadores nada têm a ver;
- o espírito de "velho do Restelo" , ou seja, medo do desenvolvimento, do crescimento e do sucesso.

Chega desta rivalidade estúpida que é involuntariamente incutida em nós, nesta ânsia de ser o clube que melhor representa a cidade. A energia desperdiçada em tal objectivo tem que ser canalizada para o trabalho conjunto, de modo a estabelecer metas que tragam verdadeira glória ao remo Vianense.

Na minha opinião, e ao contrário do que aqui foi referido anteriormente, eu não encontro desvantagem alguma. Isto porque:

- melhores condições iremos ter com certeza, pois um edifício novo e pensado para a prática da modalidade será certamente melhor do que os dois existentes, e será obviamente mais apelativo para a pratica do desporto pelos actuais praticantes e por todos os que virão. Eu, como mero observador, penso que a evolução extremamente positiva que a AACoimbra obteve muito recentemente se deve em grande parte às grandes obras por lá realizadas ;
-sobre o estatuto de "utilidade pública" eu nada percebo, mas será com certeza recuperado rapidamente, com uma direcção competente que tenha a coragem e a dedicação necessárias para levar o novo clube avante;
- a história dos actuais clubes é claramente importante, e por isso penso que nas novas instalações se poderiam expor todas as conquistas obtidas separadamente pelos 2 clubes . Aliás , eu até proponho que um dia mais tarde se reúnam esforços para criar uma sede no centro da cidade onde se possa expor o magnífico património que ambos os clubes têm, mais o que certamente será obtido pelo novo clube mas isso é outro assunto.
- Quanto ao número de atletas, patrocínios, material, verbas e interesse pela modalidade, tenho certezas que todos iriam evoluir positivamente.

MELHORES CONDIÇÕES E UM CLUBE NOVO E FORTE levam a que haja MAIS ATLETAS e, consequentemente, MAIS PESSOAS E ENVOLVIDAS.
Os apoios e patrocínios chegarão com toda a certeza, à medida que o novo clube for crescendo!


Para nome do clube, sugiro:
CRVC- Clube de Remo de V.Castelo

Assim termino, na esperança de ter tocado a consciência daqueles que têm medo do desenvolvimento e progresso do Remo na nossa Viana do Castelo !

cumprimentos,
João Félix Vieira, Júnior da ARCO

Ricardo Gonçalves atleta CNV disse...

Concordo em tudo que foi dito pelo João Félix Vieira, Júnior da ARCO.

Acho também que CRVC é uma boa escolha!

porém tenho mais uma sugestão:
A.N.V ->Associação Náutica de Viana

Considero que nomes pequenos "marcam" mais!

Cumprimentos

Anónimo disse...

Por RASCÃO MARQUES:
Caro António Cruz,

Antes de me pronunciar pelo tema da FUSÂO dos dois clubes em Viana do Castelo, deixa-me saudar esta tua ideia de criares este blogue para discussão de um tema que deve interessar sobremaneira as pessoas da cidade e mais particulamente às ligadas aos dois clubes.

Não sei se conseguirás os teus objectivos, pois habitualmente o que verificamos nestas situações é o desinteresse das pessoas, e só quando as decisões forem tomadas, aí aparecerão as críticas, sobretudo daqueles que nada alvitraram e ajudaram à resolução do problema.

Habitualmente não participo neste tipo de blogues, pois além dos habituais anónimos que nunca têm a coragem de dar a cara acerca das suas opiniões, muitas vezes o nível de linguagem e discussão cai a um nível tão baixo, que qualquer pessoa de bem não gosta de participar neles.

Em relação ao tema proposto, e para que fique bem explícito, a minha opinião será dada a nível pessoal e nunca como Presidente da FPR, pois entendo que neste caso estaria a imiscuir-me na vida privada de dois associados da mesma.

Mas como solicitaste que houvesse a participação de pessoas ligadas e amantes da modalidade, pois aqui estou a dar a minha opinião.

Entendo que a FUSÂO do ARCO e do CNV, tem como tudo na vida, vantagens e desvantagens:

VANTAGENS:
. optimização de recuros humanos e financeiros e logísticos,
. talvez melhores instalações

DESVANTAGENS:
. a criação de um novo clube, implica a perda de utilidade pública existente pelo menos no CNV, penso eu, e os anos que o novo clube precisa, para ter esse estatuto, pode ser uma desvantagem para obter apoios, sobretudo estatais e autárquicos,
. menos um clube no panorama do remo nacional, e neste caso de dois clubes com um historial importante no mesmo,
. pela minha experiência, a fusão de dois clubes não implica que o novo clube que nasce, vá ter o dobro do material, o dobro das instalações, e o dobro do financiamento, por exemplo por parte da autarquia, e até mesmo o dobro de praticantes,
. vai acabar por ter o mesmo que teria um só clube, ou seja o mesmo que hoje terá o ARCO e o CNV,

Assim, penso que esta decisão deve ser muito bem pensada por quem a tiver que tomar, ponderando sempre todos os prós e contras.

Deve ser uma negociação em que os dois clubes, se decidirem fundirem-se, deverão acautelarem-se junto da autarquia, em relação ao futuro mais próximo do clube que irá nascer.

Não te direi qual a decisão que tomaria se tivesse na minha mão,somente direi que deve ser uma decisão muito bem pensada e negociada, e sobretudo com muita honra e dignidade para os dois clubes em causa.

Parabéns pela iniciativa e bem hajas.

Rascão Marques

Anónimo disse...

Ricardo Gonçalves atleta CNV deixou um novo comentário na sua mensagem "FAÇA AQUI...O SEU COMENTÁRIO ACERCA DA FUSÃO!":

Em relação às desvantagens propostas por Rascão Marques:

"menos um clube no panorama do remo nacional, e neste caso de dois clubes com um historial importante no mesmo"

-> acho que isso não devia ser uma desvantagem. Pois com a fusão a perda de um clube no panorama do remo nacional, se iria formar um clube com muita mais qualidade, o que traria também maior competitividade pelos lugares cimeiros do remo nacional.
-> Quanto ao historial dos clubes acho não é importante para o remo nacional em si. Contudo o historial não deve ser esquecido.


" pela minha experiência, a fusão de dois clubes não implica que o novo clube que nasce, vá ter o dobro do material, o dobro das instalações, e o dobro do financiamento, por exemplo por parte da autarquia, e até mesmo o dobro de praticantes,vai acabar por ter o mesmo que teria um só clube, ou seja o mesmo que hoje terá o ARCO e o CNV"

->Quanto a esta desvantagem acho que em parte tem razão. É claro que não vai haver o dobro de cada tipo de recursos, pois há sempre atletas e outros que se recusaram de trabalhar com o "inimigo". Mas acho que o nº de recursos vai aumentar. Não diria para o dobro mas aumentaria. E o aumento de qualquer recurso é necessário a meu ver.

AC Blogger disse...

NUNO MENDES deixou um novo comentário na sua mensagem "FAÇA AQUI...O SEU COMENTÁRIO ACERCA DA FUSÃO!":

A fusão dos dois clubes deve ter como princípio básico inicial o entendimento dos dois clubes e o apoio e envolvimento da Câmara Municipal de Viana do Castelo.
A cidade não consegue garantir a sustentabilidade de dois clubes que dividam entre si os escassos recursos financeiros que consegue disponibilizar á modalidade.
Por outro lado, a captação de jovens remadores é um processo difícil que exige boas condições e clubes bem organizados com uma visão moderna do dirigismo desportivo.
A história de ambos os clubes resulta de fusões e separações que fazem parte de um passado rico cheio de historia que julgo que só se enriquece com um futuro comum muito optimista e promissor.
Ambos os clubes tem objectivos comuns e não devem esquecer o significado do estatuto de utilidade publica e o facto de representarem uma grande cidade que levamos sempre no coração.
Já remei em ambos os clubes, pelo que com conhecimento de causa considero imprescindível que ambos os clubes enterrem rivalidades antigas e que aproveitem bem esta oportunidade de servirem e dignificarem melhor o remo nacional e a cidade de Viana.
Um abraço,
(NMendes – Remador Veterano do ARCO e Ex. Remador do CNV).

PORTIMONENSE disse...

estive a pensar melhor e acho mesmo que e muito melhor a fusão dos clubes
o nome que dava e o mesmo que o João Félix disse

interessado disse...

precisamos de chamar a atenção de mais gente.

Heráclito Guimarães disse...

Olá caros amigos.

Apesar de não concordar, abertamente com a política da direcção federativa do sr. Rascão Marques, concordo plenamente com o seu e muito contributivo comentário.

Assim satisfaz ver o Remo, com participações activas, democráticas em que todos dão abertamente a sua opinião e ajudam no sentido de um bem maior.

Os interessados na fusão deverão ter em conta o que o sr. Rascão referiu, claro sem postergar a realidade local, dado o facto de ninguém como os locais conhecerem as dificuldades e mais valias do contexto em que se inserem.

De forma a que o projecto tenha sucesso, é fundamental que deixem de lado o coração e pensem como gestores que devem analisar friamente os prós e os contras do que poderá advir dessa fusão:
- Financeiramente:
Os proveitos e as perdas, como receitas vindas do facto de se ser uma entidade de Utilidade Pública- situação que fará DIFERENÇA não apenas a nível de instituições públicas, como privadas, nomeadamente na angariação de patrocínios.
- Humanamente;
A realidade do número de dirigentes, o seu passado cultural-refiro-me aos seus costumes instituidos; O número de treinadores; As paixões clubísticas;
A distribuição e acatamento de novas atribuições de cada elemento ligado a cada clube.


Claro que tudo se pode resolver, mesmo a situação de patrocínios públicos e privados, porque sem dúvida PODERÁ tornar-se um clube mais forte.
Agora eu digo poderá, porque a quantidade não é sinónimo de qualidade e aqui, entro para terminar, no único ponto em que discordo do comentário a que me referi inicialmente. não fará mal perder um Clube no actual panorama do Remo Português, aumentando-se a qualidade do mesmo. Isto tendo em conta termos mais treinadores a realizarem coaching sobre um escalão, ex ter 2 treinadores por escalão.
Existem, estatísticamente mais clubes de Remo do que na realidade se verifica, servindo apenas para "inglês ver" e poderem contribuir com voto em situações que não lhes dizem respeito. Como em relação a isso já quase nada se pode fazer, mais clube menos clube....não será por ai, pois o Remo não perderá número de praticantes, apenas de verdadeiros clubes votantes- situação esta que também já não é relevante, pois nada conseguem determinar, já não mandam nem na sua modalidade.
Deixando de lado este facto que já poderá tornar-se desinteressante, cabe-me apresentar o meu voto de satisfação de verificar que democráticamente agem sobre uma possível realidade e apresentam abertura à opinião da comunidade para ajudar numa realidade local, que claro afectará a totalidade.

Parabéns e sejam frios, mas integros nas decisões.

Heráclito Guimarães

Anónimo disse...

Acho que não restam grandes dúvidas quanto à vantagem para o remo vianense da fusão dos dois clubes.
Na era da globalização, "globalizar" o remo em Viana seria assim um boa opção. Em termos desportivos, ganhar-se-ia em número de atletas e poder competitivo, partilhar-se-iam experiências e juntar-se-iam esforços para maiores sucessos desportivos. O "peso" do novo clube junto das instâncias locais e nacionais seria muito mais forte e logo poder-se-iam conseguir mais apoios e depois utilizá-los de forma mais eficaz.
Vendo bem, é um pouco caricato ver dois pequenos clubes, vizinhos há tantos anos, com atletas e dirigentes que até se conhecem, que até nem se dão mal, que navegam nas mesmas águas, alguns até partiham o mesmo sonho da tão necessária união, mas que por enquanto "remam ao lado".
Ambos os clubes lutam arduamente, infelizmente cada qual pelo seu lado, para conseguirem os tão necessários e parcos recursos materiais e humanos, ambos tão difíceis de obter.
Como diz o povo: "A união faz a força". E o povo sempre tem razão.
Parabéns ao blogista pela visão e determinação.
Quanto ao nome do clube, aí vai a minha dica: Clube Náutico Vianense de Remadores para a Competição (CNVRC)
Damião,Luxemburgo

Anónimo disse...

Olá.

São sem duvida tempos interessantes e decisões importantes.

Á primeira vista penso que são só vantagens que a fusão trará.

No entanto gostava de salientar que se vão perder as alternativas.
Para mim a grande desvantagem é essa. É sempre bom termos alternativas e liberdade de escolha no futuro e isso ficará sem duvida comprometido.

ass.
Lisboa

Costa disse...

Antes de mais gostaria de deixar uma palavra de apreço pelo esforço no sentido de ser encontrada uma solução de consenso para ambas as partes. É por demais evidente que no contexto actual será dificil manter os clubes separados. Não sendo um conhecedor da históra e da realidade do remo vianense, penso que a fusão trará mais vantagens que desvantagens pois permitirá congregar esforços num projecto único e que dará a Viana do Castelo e ao remo em particular uma projecção maior. Quando à questão da Entidade de Utilidade Pública e dada a situação em particular poderá a legislação permitir que transite do CNV para a estrutura que vier a ser criada.
Espero que consigam os vosso propósitos.
Felicidades para o futuro.

Saudações desportivas

Anónimo disse...

Comentário de Luís Paulo Sousa (Lois) em 24 março 2010 às 23:13 Excluir comentário Conforme já relatei no Grupo "Remadores de Viana" fui atleta do ARCO em meados da década de oitenta e lembro-me bem de os "Cruzes", a par dos "Seixos", serem os modelos de remadores apegados à modalidade e de lutadores incansáveis pelo clube que ajudaram a fundar. Genericamente penso que a fusão é bem-vinda, levantam-se-me no entanto algumas questões...o ARCO, ao que julgo saber, matém-se como um clube de modalidade única, ao contrário do Naútico... a entidade resultante da fusão agregaria várias modalidades naúticas ou confinar-se-ia apenas ao Remo? Se sim, a questão que se coloca é se o Naútico continuaria a existir apenas com as outras modalidades, ou se elas simplesmente desapareceriam para serem integradas noutros clubes existentes em Viana?

Anónimo disse...

Comentário de António José Cruz em 25 março 2010 às 12:25 Excluir comentário Actualmente e estatutariamente, tanto o Arco como o Nautico possuem várias modalidades náuticas, remo, vela, canoagem,windsurf- O Remo é a principal, sempre o foi nos 2 Clubes, no entanto recordo-me que o Arco já esteve federado e activo em canoagem e o Náutico tanto quanto me lembro em Vela. Já há muitos anos que, tanto um como outro, mantêm o Remo, sabe Deus com que sacrifícios...e nada mais. De resto, isto é só uma opinião, penso que a existir a Fusão o novo Clube deveria manter nos seus Estatutos, como actualmente, outras modalidades Náuticas. No entanto sei que o projecto que está a ser desenvolvido, e praticamente finalizado, apenas comporta uma estrutura que irá integrar apenas barcos de Remo Olimpico e de Lazer. Em Viana, a AUtarquia pensou, isto é público, criar 4 grandes centros Náuticos-a saber o Centro de Aoto Rendimento para o Surf e afins no Cabedelo, projecto já em processo avançado, um Centro Náutico de Vela, a criar junto da antiga Doca Seca virado ao Bugio, também o projecto está em fase de candidatura a fundos comunitários; a estrutura Náutica da Canoagem será executada no local do Kayak Darque, dentro do programa de requalificação daquela marginal esquerda do Lima.
Portanto penso que nada impedirá que o novo Clube, a existir, tenha outras valências, além do Remo, mas sinceramente no curto prazo penso que não passaria de actividades ligadas ao Lazer, isso sim parece-me razoável e está de acordo com o que existe hoje.

Anónimo disse...

Comentário de Luís Paulo Sousa (Lois) em 25 março 2010 às 13:16 Excluir comentário Este esclarecimento do António Cruz faz me pensar que a eventual fusão das duas estrututuras se encontra muito facilitada se a nova estrutura se mantiver apenas dedicada ao Remo. Eu tinha conhecimento da estratégia municipal relativa à segmentação das instalações náuticas em função das modalidades... é evidente que essa segmentação não é absoluta, veja-se o caso do kitesurf ou do wind surf (é surf ou vela?) e outras modalidades poderão ganhar força como sejam as de remo sobre ondas e não sabemos o que o futuro nos reserva... por isso, na minha opinião, critérios de decisão associados à proximidade aos planos de água preferencialemte usados pelas modalidades podem fazer mais sentido do que as sua características intrínsecas... o que eu não sabia era que o Náutico tinha deixado, de facto, cair a Vela. Num cenário destes, parece-me fazer todo o sentido, discutir-se a criação de uma nova colectividade resultante da fusão do Arco e do Naútico(de todos os bens materiais e imateriais...), mas cujos estatutos deveriam abdicar da prática de outras modalidades além daquelas que as instituições internacionais do remo incluam a cada momento no seu âmbito de actividade. Se assim não for, todas as questões relativas a partilha de instalações irão consumir energias durante muitos e bons anos não só no caso do remo como no das outras modalidades... dever-se-ia fazer um grande esforço no sentido de que os protocolos de cedência das instalações do município viessem a ser feitos com apenas uma instituição por modalidade.
A dificuldade deste processo poderá residir bastante mais na dificuldade em cada uma destas entidades aceitar abdicar da sua identidade, do seu passado, das suas rotinas instituídas, para criar uma entidade nova que obrigará sempre a cedências e a negociações... se assim for, que viva o Clube de Remo de Viana, ou coisa que se lhe assemelhe...